Cultura negra, periferia e movimentos sociais, assuntos do Encontros da Tradição
Cultura negra, periferia e movimentos sociais. Sobre esses assuntos que Mãe Ilza e o historiador, educador social e militante do movimento negro Egnaldo França vão debater na 7ª rodada dos Encontros da Tradição Oral no Candomblé Angola-Congo (ETOs), com o tema "Cultura negra e periferia: militância em movimento". O evento acontece no dia 14 de novembro às 18 horas na sede do Terreiro Matamba Tombenci Neto em Ilhéus.
O ETO com Mãe Ilza e Egnaldo faz parte do projeto Mãe Ilza Mukalê II: Música, Identidade e memória (MIM II) e pretende abordar questões relacionadas à história da militância negra dos movimentos sócio-culturais nas periferias de Ilhéus e Itabuna. O debate tem como objetivo valorizar as manifestações culturais e artísticas, especialmente nas comunidades.
Egnaldo França é graduado em História pela Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC, é idealizador e fundador do Pré-universitário para Afrodescendentes – PREAFRO e do Projeto Encantarte, faz parte do Coletivo de Entidades Negras, do Comitê Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Ainda é poeta e Agente Comunitário de Saúde há 18anos.
Neste mesmo final de semana os estudantes do Curso de Formação e Qualificação de Agentes Culturais, que também é uma ação do projeto MIM II, participarão da oficina de Educomunicação com o cineasta Jaco Galdino.
O projeto Mãe Ilza Mukalê II é uma realização da ONG Gongombira e tem o apoio financeiro da Secretraria de Cultura do Estado da Bahia e o apoio institucional da UESC, UNIRIO, Teatro Popular De Ilhéus e Bloco Afrocultural Dilazenze.